quarta-feira, 17 de abril de 2013

Ghost Town e outras bandas (back to Portland)

Lancei o twitter do Please Press Play e uma banda chamada "Ghost Towns" começou a seguir... fui lá checar qual era o som dos caras.   




Ghost Towns é um trio com 4 músicas lançadas em um EP que você pode baixar gratuitamente na página oficial deles. É um som pop indie despretensioso, sensível e muito bem elaborado. Agradou aos ouvidos vale a pena fazer o download e ouvir. Escolhi esse para postar:


Já que fui até Portland - Oregon, terra de bandas conhecidinhas como Gossip, Sleater Kinney, The Dandy Warhols e do querido ex-vocal do Pavement, Stephen Malkmus, resolvi pescar algumas outras bandas de lá.
The Decemberists: Também conhecidinhos na cena indie, tem muita influência folk, com direito a acordeão na formação. Recomendo o album The Crane Wife, mas por via das dúvidas, ouça toda a discografia. vale a pena.


The Shins: Tecnicamente não são de Portland, mas já estão lá na cena há um tempo. Já possuem alguns clipes no youtube e um contrato com a SubPop Records.


Pink Martini: Ok, pra falar sobre eles iria no mínimo um post, mas como estamos falando de algumas bandas, tentarei ser sucinta. Eles tem influência de música francesa, japonesa, da bossa nova... e vão além. Compõem em inglês, francês, japonês, espanhol....  é uma pequena orquestra com influências que vão do jazz ao pop e passando pelo cabaret. Quando viajam em turnês, costumam tocar com as orquestras sinfônicas locais. mais uma que recomendo a discografia inteira. Vai aí apenas um som deles:

 Essas são algumas de várias bandas legais de Portland. Se conhecerem mais alguma e quiserem mandar a dica, feel free to.
Cheers mates!


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Tomahawk - QOTSA - Kaiser Chiefs e Planet Hemp (Lollapalooza Brasil 2013)

 Essa segunda edição do mega festival Lollapalooza no Brasil contou com bandas já consagradas há tempos, que estão sendo consagradas neste exato momento e as novas promessas, tanto no som mundial quanto no Brasil.
Posso falar apenas do que vi e ouvi. E, sorry, eu vou falar bem porque gostei! Então aí vai:
platéia aguardando o show do Tomahawk
Tomahawk:
Tomahawk
Banda formada por Mike Patton (Faith No More, Phantomas, Mr. Bungle...) e com os excelentes e simpatissíssimos músicos Duane Denilson (Frewater e The Jesus Lizzard) na guitarra, Trevor Dunn  (Phantomas, Mr. Bungle, Melvins, entre outros) no baixo e John Stanier (Helmet) na batera. Acredito que a maior parte da platéia estava lá para ver o legendário vocal do Faith No More, porém Tomahawk mostrou ter seu próprio som, cheios de efeitos eletrônico-experimentais mas também muito peso cru da batera, baixo e guita. Show que com certeza surpreendeu positivamente quem tava lá pra ver mais um projeto de Mike e um som de peso.

Queens Of The Stone Age:
Quem esperava, viu um puuuu%¨&%¨& show!
QOTSA levou a platéia ao delírio na noite do sábado com as músicas já conhecidas e também em primeira mão a nova "My God is the Sun".
O que mais me chamou a atenção foi a peculiaridade de cada integrante daquela banda: Nenhum deles para por um instante durante todo o show!! O baterista John Theodore (ex Mars Volta) estreou na batera do QOTSA com um show a parte!


 Kaiser Chiefs:
Kaiser Chiefs
Pessoalmente eu esperava um show bem legal (por gostar da banda), mas me surpreendi por ser um show extremamente empolgante... e além do legal. O vocal Ricky Wilson não parava no lugar e entre uma quebra e outra de pedestal, ía para a galera. No meio dela! A multidão (não era platéia, era multidão) vibrava e acompanhava todos os passos de Ricky. Foi um dos shows mais empolgantes do festival e que merece ser visto e revisto. Puro entretenimento, porém de ótimo gosto!




Planet Hemp
Confesso, respeito e conheço mais os sons antigos, já que não sou ávida conhecedora da banda.
Um parênteses aqui para o vj e produção de videos do telão. Só eles empolgavam o povo, com direito a "aeromoça"  dando os detalhes de como proceder em caso de "emergência" na "viagem".
B Negão e D2 comandam a massa e eu coloco mais um parênteses aqui, dessa vez para o show de rodinhas "punk/hardcore" na platéia! nostálgico! Enquanto isso, a banda misturando seu reggae e rap com muito peso, mais do que eu esperava. E isso foi bom :)

 
obs: as fotos tiradas e postadas por E.M. de um celular fucking cheap foram previamente autorizadas.

sexta-feira, 22 de março de 2013

JOSH GARRELS - Shepherding with good music



Eu queria postergar posts sobre as bandas de Portland, no estado de Oregon, EUA, simplesmente porque sei que ao falar de uma, teria que falar de várias outras e o Please Press Play ficaria só um tempo baseado em Portland. Não sucedi ao postergar. E começo falando de Josh Garrels.

Não vai ser a primeira escolha para quem ouvir o som associar as primeiras composições de Josh sendo batidas de hip hop. Aos 16 anos, Josh queria ser skatista profissional. Quebrou o tornozelo e passou 1 mês matando o tempo gravando fitas de hip hop no quarto, com o gravador que acabara de ganhar do pai. Seu gosto pela música já tinha vindo antes, quando fez parte de uma banda de punk rock na pré-adolescência.



Josh sempre foi um artista independente. Todos os seus 5 albuns + 1 EP foram produzidos, gravados, mixados e masterizados pelo próprio.

Suas músicas não são tão encontradas nas rádios mas sim como trilhas sonoras de alguns filmes, curta-metragens, documentários, como os de surf “in Heart of a Soul Surfer (The Bethany Hamilton Story)” e “Walking on Water” e no seriado “Ghost Whisperer”. Josh chegou a ser nominado ao Emmys de Composição Musical para o curta “ And What Remains” do coletivo Mason Jar Music.
Seu som mistura hip hop com folk, soul, gospel com pegadas viscerais e orgânicas. Suas letras falam muito sobre sua fé, crença e suas raízes.

Como eu sempre tenho que colocar um “x meets x”, pra mim Josh Garrels é um John Butler meets Sufjan Stevens da folk music. Talvez.

Para saber e ouvir mais, entre na página do artista
Para fazer o download gratuito de 4 albuns + 1 ep até o dia 27 de março, clique aqui.

Escolhi esse som, ao vivo:



quarta-feira, 20 de março de 2013

SELAH SUE - The Blonde Ragga Soul

propriedade do site "The Listener Label"
Em uma das minhas incessantes procuras por artistas novos, me deparo com uma loirinha que no primeiro instante me lembrou visualmente a cantora Ke$ha.
Resolvi apertar o play.
Pois eu estava totalmente enganada... yes!

"Yes" pois imagina a carinha de anjo aí com um quê de MIA meets Amy Winehouse, principalmente pela maneira como as músicas são e sua própria postura ao cantar.


Belga, cantando em inglês, 23 anos e com muita influência ragga e suas vertentes, misturando com um folk acustico e um pouco de som eletrônico, Selah Sue possui apenas 1 album lançado em 2011 e muito bem aceito.
A mistura é boa.

A última de Selah foi receber o apoio oficial de Prince.

Vamos aos links:

Duo dela com Cee-Lo Green
Playlist muito legal que achei no Youtube, pra quem quer ouvir ininterruptamente

Página oficial dela no youtube

O mais importante, seu website oficial
Clipe oficial da primeira música de trabalho, "Raggamuffin":
 Para finalizar, a música que mais curto de Selah Sue:







terça-feira, 29 de janeiro de 2013

NEW/INDIE FOLK

Após quase um ano sem postar, estou revivendo o blog.
A ausência foi por um bom motivo, The Trixers fez muitos shows ano passado com a parceria do pessoal do Ponto Pro Rock que abriu muitas portas para a banda! E também fizemos muitos shows nas etapas do Aurora Rock Fest, que ganhamos! 
Voltando ao blog, o que me motivou ao retorno de posts foi mais uma lista de músicas que não sai da minha cabeça há alguns anos, mas agora tomou um rumo maior na mídia, ao ponto de tocar até em rádios pop. E eu acho isso muito bom, ajuda o pessoal a ouvir som de mais qualidade ;)
Estou falando do New Folk, ou Indie Folk. Ou a mistura dos dois, pra quem vê diferenças no rótulo.

Tem banda de New Folk dos EUA, inglesa e até da Islândia. "Folk" pois é totalmente influenciado pelo antigo estilo musical mais americano, com bandolins, violões ou algo mais tranquilo como Joni Mitchel e Joan Baez. Há também bandas que inseriram violinos, cello, e outros instrumentos acústicos. E "New" pois todas elas começaram na cena indie, havendo muita influência da cena mais alternativa.
Mumford & Sons
É o tipo de música que mais influencia as minhas composições. Todas as minhas composições, sem exceção, começaram pelo folk.
Eu altamente recomendo para quem gosta e quer saber mais, não se ater em apenas uma música de um grupo, mas passear pela discografia das bandas The Lumineers, Of Monsters And Men e principalmente onde tudo começou, Mumford & Sons. Recomendo também entrar no site de cada uma e comprar lá o album, não é caro, vale a pena e você dá seu dinheiro direto ao artista.

Então aí vai a minha lista (videos no youtube) que, pra mim, é muito especial (corações...):

1 Mumford & Sons - Awake My Soul (Toad Sessions)
2 Mumford & Sons - I Will Wait
3 The Lumineers - Ho Hey
4 Of Monsters And Men - Little Talks
5 Birdy - Skinny Love
6 The Head and The Heart - Down In The Valley
7 The Head and The Heart - River and Roads
8 Laura Marling - Rambling Man   (momento Dirce: é a ex do Marcus Mumford. Exerceu bastante influência nas músicas dele e é uma compositora incrivel!)
9 Noah And The Whale - 5 Years Time (momento Dirce 2: a banda da Laura Marling antes dela fazer carreira solo.Tive a honra de ver um show deles ao vivo, no pub que trabalhei, em Londres, em 2007. E sim, os meninos do Mumford & Sons tambem estavam lá, eram total strangers naquela época, ainda estavam começando a banda).
10 Blitzen Trapper - Black River Killer
11 Beirut - Vagabond
12 Horse Feathers - Curs In Weeds
13 Other Lives - For 12
14 Dan San - Tomorrow
15 Cat Power - Lived In Bars
16 Keren Ann - Lay Your Head Down

Cheers mates!
EM